Carlos Sousa diz foi «a melhor das 11 participações»,
O piloto português Carlos Sousa fez hoje um balanço da sua participação no rali todo-o-terremo Lisboa-Dakar2007 e considerou que foi a melhor das suas 11 presenças, apesar do sétimo posto final em automóveis.
«Este Lisboa-Dakar foi desportivamente o melhor das 11 participações. Gostei imenso da equipa e do Volkswagen Race Touareg 2 e conseguimos um resultado acima da realidade do nosso andamento», afirmou o piloto do Team Lagos, em declarações reproduzidas num comunicado.
Sousa sublinhou que «a diferença por quilómetro para (o espanhol) Carlos Sainz (vencedor de cinco etapas) foi bastante pequena» e isso «ajudou as pessoas a entender o forte andamento» que impôs, permitindo bater «várias vezes os Mitsubishi oficiais».
O piloto de Almada lamentou, no entanto, a existência de «um problema na transmissão na 10ª etapa» que o fez «perder imenso tempo e terminar o dia no 53º lugar», criando um fosso muito grande para os pilotos da frente.
Sousa comentou também o incidente que protagonizou na sétima etapa, quando perdeu de vista o seu co-piloto, o alemão Andreas Schulz, e teve de o procurar nas dunas da Mauritânia, perdendo muito tempo e o terceiro lugar da classificação geral, que mantinha desde a segunda tirada.
Na altura, com o Volkswagen atolado numa duna, Sousa e Schulz colocaram as placas debaixo dos pneus para tirar o automóvel do local e, quando arrancou, o português passou todo o cordão dunar, perdendo de vista o co-piloto, que ficara a recolher as placas.
«Infelizmente, o facto de o Andy não saber onde eu tinha parado o carro para vir ter comigo, deveu-se a termos ficado um pouco longe, mas sem hipóteses de ir ao seu encontro, porque o carro voltaria a enterrar-se. Fi-lo a pé e demorou um pouco mais que o que seria habitual», explicou.
A organização noticiou que Sousa tinha deixado o co-piloto apeado devido a um desentendimento, mas o português desfez o mal entendido.
«O assunto foi lamentavelmente deturpado pela própria organização e deu oportunidade a que muita gente aproveitasse este momento para realizar críticas infundadas», justificou Carlos Sousa, precisando que «tudo passou logo no dia seguinte», quando fez o nono lugar na etapa, apesar de ter partido «muito atrasado relativamente ao grupo da frente».
Sousa recorda ainda os resultados dos últimos dias de prova para frisar o bom andamento da dupla e do Volkswagen, que o colocou de novo entre os pilotos mais rápidos da caravana.
«Conseguimos tirar o melhor partido das capacidades do Touareg e da fisionomia do percurso para realizar boas marcas, como foram o segundo lugar da 12ª etapa, o terceiro na 14ª e dois quartos lugares nas etapas 13 e 15», sublinhou.
Apesar de não ter conseguido o objectivo inicial de melhorar o sétimo posto de 2006, o piloto que tem a melhor classificação de sempre de um português no Dakar (4º em 2003) afirmou-se «orgulhoso» por «fazer parte de uma equipa com nomes como Carlos Sainz e Ari Vatanen».
Considerou ainda que fez «o melhor para se falar de Portugal por todo o Mundo» e agradeceu o incentivo recebido «dos espectadores portugueses, nas duas primeiras especiais» e também em Marrocos.
«Devo agradecer publicamente a toda a equipa técnica que proporcionou um carro fantástico, ao João Lagos e a Joana Lemos (responsáveis da organização portuguesa do Dakar e do Team Lagos) que tornaram possível esta minha participação», disse ainda o piloto de Almada.
Diário Digital / Lusa
O piloto português Carlos Sousa fez hoje um balanço da sua participação no rali todo-o-terremo Lisboa-Dakar2007 e considerou que foi a melhor das suas 11 presenças, apesar do sétimo posto final em automóveis.
«Este Lisboa-Dakar foi desportivamente o melhor das 11 participações. Gostei imenso da equipa e do Volkswagen Race Touareg 2 e conseguimos um resultado acima da realidade do nosso andamento», afirmou o piloto do Team Lagos, em declarações reproduzidas num comunicado.
Sousa sublinhou que «a diferença por quilómetro para (o espanhol) Carlos Sainz (vencedor de cinco etapas) foi bastante pequena» e isso «ajudou as pessoas a entender o forte andamento» que impôs, permitindo bater «várias vezes os Mitsubishi oficiais».
O piloto de Almada lamentou, no entanto, a existência de «um problema na transmissão na 10ª etapa» que o fez «perder imenso tempo e terminar o dia no 53º lugar», criando um fosso muito grande para os pilotos da frente.
Sousa comentou também o incidente que protagonizou na sétima etapa, quando perdeu de vista o seu co-piloto, o alemão Andreas Schulz, e teve de o procurar nas dunas da Mauritânia, perdendo muito tempo e o terceiro lugar da classificação geral, que mantinha desde a segunda tirada.
Na altura, com o Volkswagen atolado numa duna, Sousa e Schulz colocaram as placas debaixo dos pneus para tirar o automóvel do local e, quando arrancou, o português passou todo o cordão dunar, perdendo de vista o co-piloto, que ficara a recolher as placas.
«Infelizmente, o facto de o Andy não saber onde eu tinha parado o carro para vir ter comigo, deveu-se a termos ficado um pouco longe, mas sem hipóteses de ir ao seu encontro, porque o carro voltaria a enterrar-se. Fi-lo a pé e demorou um pouco mais que o que seria habitual», explicou.
A organização noticiou que Sousa tinha deixado o co-piloto apeado devido a um desentendimento, mas o português desfez o mal entendido.
«O assunto foi lamentavelmente deturpado pela própria organização e deu oportunidade a que muita gente aproveitasse este momento para realizar críticas infundadas», justificou Carlos Sousa, precisando que «tudo passou logo no dia seguinte», quando fez o nono lugar na etapa, apesar de ter partido «muito atrasado relativamente ao grupo da frente».
Sousa recorda ainda os resultados dos últimos dias de prova para frisar o bom andamento da dupla e do Volkswagen, que o colocou de novo entre os pilotos mais rápidos da caravana.
«Conseguimos tirar o melhor partido das capacidades do Touareg e da fisionomia do percurso para realizar boas marcas, como foram o segundo lugar da 12ª etapa, o terceiro na 14ª e dois quartos lugares nas etapas 13 e 15», sublinhou.
Apesar de não ter conseguido o objectivo inicial de melhorar o sétimo posto de 2006, o piloto que tem a melhor classificação de sempre de um português no Dakar (4º em 2003) afirmou-se «orgulhoso» por «fazer parte de uma equipa com nomes como Carlos Sainz e Ari Vatanen».
Considerou ainda que fez «o melhor para se falar de Portugal por todo o Mundo» e agradeceu o incentivo recebido «dos espectadores portugueses, nas duas primeiras especiais» e também em Marrocos.
«Devo agradecer publicamente a toda a equipa técnica que proporcionou um carro fantástico, ao João Lagos e a Joana Lemos (responsáveis da organização portuguesa do Dakar e do Team Lagos) que tornaram possível esta minha participação», disse ainda o piloto de Almada.
Diário Digital / Lusa
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