Lisboa Dakar 2007

O maior rali do mundo.

dezembro 05, 2006

CML atribui 400 mil euros para organização de Lisboa-Dakar

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai atribuir um apoio financeiro de 400 mil euros para a organização do rali Lisboa-Dakar 2007, com partida marcada para 06 de Janeiro, anunciou esta quinta-feira o presidente da autarquia, Carmona Rodrigues.

À margem da apresentação do Rali Lisboa-Dakar 2007, Carmona Rodrigues referiu que «este reforço orçamental foi aprovado em Câmara, passando de 250 mil euros (referentes ao ano anterior) para 400 mil euros».

O presidente da CML justificou a decisão pelo facto de ser «um evento de projecção mundial da cidade de Lisboa».
«Em 2005 foi um sucesso a partida em Lisboa e todo o trajecto em território nacional e até Dakar e este ano vai ser um sucesso ainda maior, desde logo pelo número de participantes e pelo número crescente de pessoas que esperamos que venham a Lisboa ver a partida do rali», adiantou Carmona Rodrigues.

O litoral Alentejano e o Algarve vão ser palco das especiais das duas etapas portuguesas do rali todo-o-terreno.

No segundo ano em que Lisboa recebe a partida da competição, que terá lugar junto ao Mosteiro dos Jerónimos, a organização portuguesa elaborou um traçado para as duas primeiras etapas do rali, a disputar a 6 e 7 de Janeiro, que inclui uma especial de 120 quilómetros, no primeiro dia, e outra de 60, no segundo.

A especial da primeira etapa, que ligará Lisboa a Portimão, na distância total de 495 quilómetros, terá como cenário os concelhos de Alcácer do Sal e Grândola, que se estreiam este ano no itinerário da prova.
Silves e Monchique são os concelhos por onde a caravana do rali vai passar na segunda tirada - total de 500 quilómetros -, que ligará a cidade de Portimão a Málaga, em Espanha, onde os participantes embarcarão com destino a Marrocos, palco das três etapas seguintes.

Após a passagem por Portugal, Espanha e Marrocos, a caravana percorrerá ainda outros três países: Mauritânia, Mali e Senegal.
Os países africanos são considerados os mais problemáticos devido às ameaças de atentados terroristas.

Confrontado com a questão do terrorismo, o director do Lisboa-Dakar, Ettiene Lavigne, rejeitou a possibilidade de ameaças terroristas, dizendo apenas que «há uma situação internacional bastante complicada que é do conhecimento público».

Ettiene Lavigne assegurou que a organização do rali «está a seguir atentamente e com interesse a situação da segurança no Dakar em África, mas hoje há ameaças num contexto global e internacional que é preciso seguir com atenção, por isso há meios militares destacados para assegurar a segurança da prova».

O rali é composto por 15 etapas, a disputar entre 6 e 21 de Janeiro, com os participantes a cumprirem um dia de descanso pelo meio (13), estando a maior tirada da prova, a sexta, marcada entre Tan Tan (Marrocos) e Zouerat (Mauritânia), numa distância total de 874 quilómetros.
Publicação:Diário Digital / Lusa

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