Dureza marca etapa algarvia do Dakar
Percurso difícil do Dakar pelo interior dos concelhos de Portimão, Silves e Monchique
A exigência do troço obrigou a que a participação dos camiões fosse «desaconselhada». Primeira mota entra em Portimão às 11 horas do dia 6.
A segunda super-especial do mítico rali Lisboa-Dakar, que vai atravessar a serra algarvia, vai ser composta por 60 quilómetros bastante exigentes e com algum risco, uma característica que a organização do evento considera «interessante para preparar os participantes para as dificuldades que vão encontrar em África».
Depois das zonas planas e arenosas do Alentejo – 120 quilómetros cronometrados – entre Grândola e Alcácer do Sal, os pilotos das 250 motos, 187 automóveis e 88 camiões vão encontrar um trajecto em plena serra, com paisagens rurais, num circuito estreito, com curvas e ravinas perigosas.
A exigência do troço obrigou mesmo a que a participação dos camiões fosse «desaconselhada», devido às condições do percurso.«Há zonas com algum risco, mas isso faz parte de uma prova deste género. O todo-o-terreno inclui este tipo de dificuldades em que a perícia é bastante importante.
O que para nós pode parecer um risco grande, para os pilotos profissionais são riscos reduzidos, porque são peritos de condução», explicou ao «barlavento» João Lagos, o líder da organização, na sexta-feira, na apresentação do percurso algarvio, em Portimão.Portimão, Silves e Monchique recebem o rali na segunda etapa – com um total de 500 quilómetros – ligando a cidade de Portimão a Málaga, sendo que apenas 60 serão cronometrados.
Apesar da organização não o ter revelado, o «barlavento» sabe que o arranque deverá ser na zona do Morgado do Reguengo.
«As etapas portuguesas são muito especiais pois os pilotos vão encontrar vários tipos de piso, incluindo areia. Ou seja, vão ter areia ainda antes de entrar no deserto», disse, com agrado, João Lagos, durante a apresentação da prova, em conjunto com o presidente da autarquia portimonense Manuel da Luz.
A cidade do Arade é o centro nevrálgico da etapa algarvia, onde chegará a primeira mota por volta das 11 horas da manhã, no dia 6. Os automóveis e camiões entrarão na cidade durante todo o dia.
A zona ribeirinha será o palco da chegada de todos os participantes, local onde o público vai poder observar as máquinas mais de perto.No dia seguinte, 7 de Janeiro, a especial cronometrada terá início às 7h55, com a saída da primeira mota. Está previsto que o último concorrente em carro passe no controlo por volta das 15 horas.
A prova, que decorre de 6 a 21 de Janeiro, conta com 15 etapas passando por Portugal, Espanha, Marrocos, Mauritânia, Mali e a termina no Senegal.
Publicação: Barlavento Online
Percurso difícil do Dakar pelo interior dos concelhos de Portimão, Silves e Monchique
A exigência do troço obrigou a que a participação dos camiões fosse «desaconselhada». Primeira mota entra em Portimão às 11 horas do dia 6.
A segunda super-especial do mítico rali Lisboa-Dakar, que vai atravessar a serra algarvia, vai ser composta por 60 quilómetros bastante exigentes e com algum risco, uma característica que a organização do evento considera «interessante para preparar os participantes para as dificuldades que vão encontrar em África».
Depois das zonas planas e arenosas do Alentejo – 120 quilómetros cronometrados – entre Grândola e Alcácer do Sal, os pilotos das 250 motos, 187 automóveis e 88 camiões vão encontrar um trajecto em plena serra, com paisagens rurais, num circuito estreito, com curvas e ravinas perigosas.
A exigência do troço obrigou mesmo a que a participação dos camiões fosse «desaconselhada», devido às condições do percurso.«Há zonas com algum risco, mas isso faz parte de uma prova deste género. O todo-o-terreno inclui este tipo de dificuldades em que a perícia é bastante importante.
O que para nós pode parecer um risco grande, para os pilotos profissionais são riscos reduzidos, porque são peritos de condução», explicou ao «barlavento» João Lagos, o líder da organização, na sexta-feira, na apresentação do percurso algarvio, em Portimão.Portimão, Silves e Monchique recebem o rali na segunda etapa – com um total de 500 quilómetros – ligando a cidade de Portimão a Málaga, sendo que apenas 60 serão cronometrados.
Apesar da organização não o ter revelado, o «barlavento» sabe que o arranque deverá ser na zona do Morgado do Reguengo.
«As etapas portuguesas são muito especiais pois os pilotos vão encontrar vários tipos de piso, incluindo areia. Ou seja, vão ter areia ainda antes de entrar no deserto», disse, com agrado, João Lagos, durante a apresentação da prova, em conjunto com o presidente da autarquia portimonense Manuel da Luz.
A cidade do Arade é o centro nevrálgico da etapa algarvia, onde chegará a primeira mota por volta das 11 horas da manhã, no dia 6. Os automóveis e camiões entrarão na cidade durante todo o dia.
A zona ribeirinha será o palco da chegada de todos os participantes, local onde o público vai poder observar as máquinas mais de perto.No dia seguinte, 7 de Janeiro, a especial cronometrada terá início às 7h55, com a saída da primeira mota. Está previsto que o último concorrente em carro passe no controlo por volta das 15 horas.
A prova, que decorre de 6 a 21 de Janeiro, conta com 15 etapas passando por Portugal, Espanha, Marrocos, Mauritânia, Mali e a termina no Senegal.
Publicação: Barlavento Online
publicada por António Gaspar @ 13:13
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