Lisboa Dakar 2007

O maior rali do mundo.

janeiro 01, 2007

Mecânico invisual no Dakar

O Rally Lisboa-Dakar, com largada no próximo dia 6 de Janeiro,que atrai tantos pilotos e navegadores experientes, também é a meta de um português de 56 anos, Carlos Filipe, que possuiu uma pequena oficina numa vila a 150 Km de Portugal, na Serra de Tomar.

Dá exemplo de vida útil. Neste momento prepara jipes para participarem no Lisboa-Dakar. Assume que fala ao”Cidade de Tomar” porque a sua forma de encarar uma limitação pode motivar situações semelhantes. Há 20 anos, uma cirurgia mal sucedida o deixou cego o que não lhe impediu de comandar uma equipe de especialistas nesta área, ainda mais no rali mais difícil do mundo.

Carrego uma cruz desde os trinta anos, tive de criar as minhas próprias defesas e a dignidade da nova situação. Uma doença nos olhos obrigou-me a uma intervenção cirúrgica. A situação agravou-se, fiz segunda intervenção mas sem resultado, acabei ficando cego ”.

Carlos Filipe reconhece que passou uma fase de profundo desespero, sem forças de encarar a realidade, sem gosto de viver. "Desde que eu tenha um ajudante trabalhando comigo, eu ainda consigo tirar o motor, consertá-lo e colocar de volta no lugar".

No ano passado, ele ajudou dois Land Rover a terminarem na 57ª e 58ª colocação.

Na edição de 2007, três carros contarão com seus serviços. "A meta é ajudar esses três caros a alcançar o final do rali", conta o português.

De acordo com o piloto Luis Ferreira, que acabou em 2006 no 57º lugar,"sua cegueira não o atrapalha em nada. Levar nosso carro, de novo, até Dakar seria o maior presente que poderíamos dar ao Carlos Filipe e a seu filho, Hugo", disse.
Maior comitiva lusa de sempre à partida do Lisboa-Dakar 2007

Uma numerosa família

Ao todo, Portugal estará representado por 42 pilotos distribuídos por 29 equipas, marcando presença em todas as frentes da competição


Distribuída por todas as frentes da corrida –
autos (16),
motos (9),
quads (2) e
camiões (2) -
a comitiva portuguesa no Lisboa-Dakar 2007 é a maior de sempre, superando mesmo o recorde de da última edição.

Desta vez, estão inscritas 29 equipas (mais duas que em 2006), num total de 42 pilotos, dos quais apenas 13 são estreantes.

Para não variar, a maioria segue incluída na caravana automóvel, onde Carlos Sousa surge à cabeça de um pelotão composto por 16 formações, algumas não totalmente nacionais, como por exemplo sucede com o BMW X5 do brasileiro Paulo Nobre, que terá a seu lado o navegador luso Filipe Palmeiro.
Paulo Marques
(13) e Bernardo Vilar (12) continuam a ser os recordistas de presenças, renovando uma vez mais a sua aposta na maratona africana, enquanto Ricardo Leal dos Santos continua a o único português no grupo dos solistas, a par de outros sete concorrentes.
De resto, com a ausência de Maria do Céu Pires Lima, a representação lusa nas quatro rodas passa a estar assegurada apenas por Madalena Antas, que para esta sua segunda tentativa passa a contar com a experiência do italiano Patrick Antonioli, agora num mais competitivo Nissan Pathfinder do Team Dessoude, estrutura onde também volta a estar incluída Miguel Barbosa, segundo melhor português na última edição (21º) e um dos melhores rookies à chegada ao Lago Rosa.
Em família seguem, mais uma vez, os irmãos Francisco e Nuno Inocêncio, depois de na última edição terem falhado o objectivo de chegarem a Dakar juntos, num ano em que o ex-motard Rodrigo Amaral troca as motos pelos automóveis, também ele tendo por companhia o irmão, Duarte Amaral, mas no papel de navegador.

Recorde nas motos

Nas motos, o contingente luso também é dos maiores de sempre, com nove motards inscritos, sendo apenas superado pelas representações francesa, espanhola e holandesa. Mas à quantidade, junta-se também a enorme qualidade dos intervenientes, pese embora a sua reduzida experiência na prova.

Hélder Rodrigues, nono classificado na última edição, lidera em termos de ambições, apostando num resultado entre os cinco primeiros da geral, numa edição onde terá agora a ajuda suplementar de Pedro Bianchi Prata e Pedro Oliveira.

Também apostado num bom resultado está Paulo Gonçalves, que depois da experiência ganha em 2006, quando foi 25º, pretende ir agora pouco mais longe na tabela absoluta, fixando como meta um lugar nos 15 primeiros.

Juntamente com o trio algarvio liderado por Ruben Faria, o único português a vencer uma etapa no último Dakar, seguem ainda o regressado Carlos Ala e o estreante José Henrique.

Nos quads, António Ventura repete a presença de há um ano, mas surgindo agora acompanhado de João Nazaré, num projecto que recebeu o apoio oficial da Yamaha Portugal.

Finalmente, Elisabete Jacinto pretende marcar posição na categoria dos pesos pesados, estreando agora um mais competitivo MAN com que pretende discutir os dez primeiros lugares da geral.
A contagem começou…

PORTUGUESES INSCRITOS

São 28 os portugueses inscritos, divididos em 16 Autos, 9 motos, 2 Quads e 1 camião.

43 Pilotos dos quais 13 são estreantes

A lista é a seguinte:

Auto (16)

313 Carlos Sousa/Andreas Schulz (VW Touareg)
323 Miguel Barbosa/Miguel Ramalho (Proto)
341 Adélio Machado/jean Louis Dronne (Toyota Land Cruiser)
358 Ricardo Leal dos Santos - a solo (Mitsubishi Pajero)
375 Paulo Marques/Rui Benedi (Toyota Land Cruiser)
392 Nuno Inocêncio/Jaime Santos (Mitsubishi Pajero)
393 Lino Carapeta/Ricardo Cortiçadas (Bowler)
395 Francisco Inocêncio/Paulo Fiuza (Mitsubishi Pajero)
415 Bernardo Vilar/Pedro Gameiro (Nissan Patrol)
422 Madalena Antas/Patrick Antoniolli (Nissan Pathfinder)
443 Mário Ferreira//José Carlos Sousa (Toyota Land Cruiser)
450 António Sousa/Fabian Reyes (Land Rover)
458 Luís Ferreira/Pedro Sereno (Land Rover)
468 Rodrigo Amaral/Duarte Amaral (Bowler)
470 Nuno Ferreira/Nascimento Costa (Bowler)

Motos (9)

10 Hélder Rodrigues (Yamaha)
33 Paulo Gonçalves (Honda)
37 Rúben Faria (Yamaha)
45 Pedro Bianchi Prata (Yamaha)
48 Pedro Oliveira (Yamaha)
67 Nuno Mateus (KTM)
68 Ricardo Pina (KTM)
171 Carlos Ala (KTM)
190 José Henrique Carvalho (KTM)

Quads (2)
253 António Ventura (Yamaha)
João Nazaré (Yamaha)

Camiões (1)
524 Elisabete Jacinto/Alvaro Velhinho/Rui Porêlo (MAN)


Ser o primeiro piloto a concluir duas edições a solo...Ricardo Leal dos Santos quer um feito ímpar no Dakar

Ricardo Leal dos Santos, o piloto do Cetelem Desert Team que se prepara para enfrentar uma vez mais a solo o Euromilhões Lisboa-Dakar'2007, ao volante de um Mitsubishi Pajero DiD, tem como objectivo para esta jornada chegar às margens do lago Rosa, em Dakar, e desse modo ser o primeiro piloto a terminar este mítico rali africano duas vezes a solo.

A concorrência será forte, mas o jovem piloto luso, já apelidado de "lobo solitário", acredita que a experiência da última edição pode ser fundamental.

Os preparativos de Ricardo Leal dos Santos e do seu Mitsubishi Pajero DID, que alinhará com o número 358 no Euromilhões Lisboa-Dakar'2007, já estão ultimados pelo menos a julgar pelas palavras do piloto:

Já está tudo pronto. A equipa está preparada, tanto física como psicologicamente. Além disso, foi introduzido no carro um intercooler de maior capacidade, o sistema de refrigeração foi melhorado e instalado um novo snorkel,deverão contribuir para aumentar o rendimento do carro. A motivação da equipa é grande”.E acrescenta:

Para nós, o grande objectivo imediato é ser o primeiro a terminar o Dakar, pela segunda vez, a solo”.

Dos restantes concorrentes directos, Leal dos Santos realça os veteranos Philippe Monet e Philippe Gache, elementos da equipa Buggy Desert Cup, a qual, disse, “tem vindo a registar uma grande evolução, apresentando-se como uma forte candidata ao título na categoria solo”.

Ricardo Leal dos Santos tem uma experiência múltipla em veículos de todo-o-terreno, tendo começado nos quads, e virando agora a sua aposta para as viaturas 4x4.

Com quatro participações na mítica prova africana, o piloto tem já um palmarés considerável.

Em 2000, foi o primeiro português a participar no Dakar em Quad.
Em 2003, obteve o 6º lugar, na categoria Quad, e mais recentemente, em 2005, sagrou-se vencedor da Taça do Mundo de Todo-o-Terreno, em quad.
Depois, já em 2006, foi quarto classificado na etapa final da Baja España Madrid-Aragón, tendo vencido o Rali Vodafone Transibérico, na categoria Solo.

No Lisboa-Dakar 2006, conquistou o 1º lugar em auto, na categoria Solo, e alcançou a brilhante 44ª posição da geral, feitos que pretende repetir, ou mesmo superar, na edição de 2007.
Publicação: Lusomotores
Internet: site da MAN disponibiliza Dakar 2007 em directo

O site do construtor de camiões MAN (www.man-motorsport.de) vai disponibilizar, a partir do início da prova, em directo, toda a informação relativa à mais mítica competição do todo-o-terreno mundial, o Euromilhões Lisboa Dakar 2007.

Em comunicado, a marca alemã, que patrocina, entre outros, a piloto portuguesa Elisabete Jacinto, vai disponibilizar, além de notícias actuais, reportagens e fotografias, o sistema live tracking, que permite acompanhar os camiões de corrida no monitor, em tempo real.

A MAN é a marca de camiões mais pilotada no Dakar 2007:

ao todo estão inscritos 22 camiões MAN de tracção às quatro rodas nas provas, dois dos quais ao serviço da equipa holandesa Exact MAN, que teve grande sucesso na edição de 2006, com um segundo e um oitavo lugares.

Publicação: Diário Digital
Hummer H3 de Robby Gordon é a aposta dos EUA

Robby Gordon é a grande esperança dos Estados Unidos para a edição de 2007 do Euromilhões Lisboa-Dakar.

Refira-se que este piloto foi o primeiro norte-americano a vencer uma etapa da mítica prova de Todo-o-Terreno, em 2005.

Este autêntico especialista nas Bajas do Texas aposta uma vez mais no seu Hummer H3, um modelo de duas rodas motrizes e com um chassis tubular.
Este protótipo está ainda equipado com um motor V8 a gasolina de 6.0 litros e uma potência de 450cv.

Ao lado de Gordon nesta nova «aventura» irá estar o veterano Andy Grider, um navegador bastante experiente em termos de Dakar. Ambos irão defender as cores do Dakar Team USA.

Recorde-se que em 2006 esta equipa teve um bom desempenho da fase inicial da corrida, mas foi obrigada a desistir, devido a problemas no radiador.
Escrito por Bruno Nunes
Publicação: Auto Hoje,Automagazine,Motociclismo.

ESTA NOTÍCIA É PARA OS AMANTES DO SEU DEFENDER E QUE IRÃO SEGUIR COM EXPECTATIVA A PROVA DO LUÍS FERREIRA
SONHANDO PODER ESTAR NO LUGAR DELE

Pois o Dakar como disse Thierry Sabine é um desafio para os que vão e um sonho para os que ficam.

O piloto Luís Ferreira, da equipa 4x4 Rodas, vai voltar a alinhar à partida para mais um Dakar, desta feita com o número 458, e com maiores ambições em termos de classificação final.

Para o Euromilhões Lisboa-Dakar'2007, acompanhado pelo médico Pedro Sereno, o piloto de Lisboa volta a apostar na fiabilidade do Land Rover Defender td5 de chassis longo, preparado em Tomar na oficina de Hugo Filipe, e que tão boa conta de si deu na última edição da prova africana.

Recorde-se que em 2006 ambas as formações inscritas pelo Team 4x4 Rodas chegaram a Dakar, naquela que foi a sua primeira experiência na maratona africana, tendo Luís Ferreira obtido um honroso 57º lugar da geral e sido 10º classificado entre os estreantes na prova.

Agora, utilizando uma vez mais uma máquina inteiramente preparada pela sua estrutura e com alguns importantes melhoramentos relativamente à edição anterior, Luís Ferreira irá apostar fundamentalmente na regularidade e em algumas boas classificações nas etapas de areia, piso no qual é um verdadeiro especialista dada a sua experiência em provas de navegação disputadas no norte de África, onde já venceu por diversas vezes.

Liderando uma estrutura inteiramente amadora, Luís Ferreira conta este ano com os apoios vários apoios - Ibertal, Transmad, Ocidentalcar, Duomaquete, Hugo Filipe, PTS-Pinturas -, nomeadamente de algumas outras entidades que se quiseram associar ao projecto de voltar a concluir o Lisboa-Dakar ao volante de um jipe com características muito semelhantes às de um modelo de série.

Refira-se que Hugo Filipe, que já no ano passado preparou e assistiu os dois carros do Team 4x4 Rodas, teve este ano a seu cargo a preparação não só do carro de Luís Ferreira mas também das máquinas de duas outras formações nacionais.

IDEIAS NÓMADAS FICOU ENTUSIASMADA COM ESTA NOTÍCIA POIS LÁ VÃO APARECENDO PILOTOS COM O ESPIRITO DA MAGIA DO DAKAR, MOSTRANDO QUE ESTE RALI AINDA NÃO PERDEU A MÍSTICA QUE O SEU CRIADOR THIERRY SABINE LHE INCUTIU, O QUE MUTO AGRADA AOS AMANTES DO TT.
Fonte: Lusomotores
Paulo Marques já rodou com novo carro

“Marquês” satisfeito com primeiro contacto

Paulo Marques, o piloto português com maior número de participações consecutivas no Rali Dakar, já experimentou a nova máquina com que vai alinhar na mais dura e mítica prova de Todo-o-Terreno do Mundo a partir do próximo dia 6 de Janeiro, o Toyota Land Cruiser Longo da categoria T1.

Fazendo uso das areias da praia de Esposende, o famalicense, que conta com o apoio da Guy Laroche e vai inserido na estrutura da Toyota França, mostrou-se muito contente:

Estou muito contente com este primeiro contacto com o Toyota Land Cruiser Longo. Fui buscá-lo a França no final da semana passada e hoje tive a oportunidade de o fazer rodar na areia, e na verdade teve um bom comportamento para uma primeira experiência”.

O “Marquês”, que este ano volta a contar com o apoio da Tsunami, deixa para já alguns pormenores sobre este carro para a aventura de 2007:

“É praticamente o mesmo carro com que alinhei no Dakar de 2005 e com o qual consegui chegar ao Lago Rosa, mas conta com nova caixa de seis velocidades, enquanto a versão 2005 estava equipada com caixa de cinco. É por este motivo que o carro está inscrito na categoria T1”.“

Creio que realmente foi a escolha certa e que tenho um excelente carro para lograr mais uma chegada ao Lago Rosa e a Dakar, naquela que será a minha 14ª participação consecutiva na mais dura prova de Todo-o-Terreno do Mundo”, rematou o piloto de Famalicão.

Recorde-se que o Euromilhões Lisboa-Dakar'2007 tem as verificações técnicas agendadas para os próximos dias 3 a 5 de Janeiro e a partida, da Praça do Império em Lisboa, para a madrugada e manhã de dia 6.
Publicação: Lusomotores
Roma quer vitória para homenagear MagneCO-PILOTO FALECEU NO RALI DE MARROCOS

'Nani' Roma ( Repsol Mitsubishi Ralliart) quer ganhar o Lisboa-Dakar'2007 para dedicar o tiunfo a Henri Magne, seu antigo co-piloto, que faleceu em Junho num acidente durante o rali de Marrocos.

"Este ano tenho um novo co-piloto, Lucas, que é um grande profissional. Creio que vamos fazer um bom rali, mas só digo creio porque o Dakar é uma prova muito difícil e complexa, uma vez que são muitos dias e se podem passar muitas coisas", declarou Roma, que não escondeu o desejo de ser o melhor.

"Está tudo a postos para ganharmos o Dakar", frisou.

Roma ganhou o Dakar na categoria de motos em 2004. Em carros foi 3.º em 2006 e 6.º em 2005.
Publicação: Jornal Record
Embaixadora das Nações Unidas participa no Dakar 2007


Syndiély Wade, Embaixadora de Boa-Vontade do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), vai participar na edição deste ano do Rally Lisboa Dakar e chega a Portugal no próximo dia 3 de Janeiro.

A piloto, filha e conselheira do Presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, participa pela quarta vez nesta prova, depois de 2003, 2004 e 2005. Nesta edição da mítica prova, Syndiély Wade estará ao volante de um Nissan, com o objectivo de alcançar Dakar, a capital do seu país natal.

A Conselheira Honorária das Nações Unidas para o Desporto e Desenvolvimento procura, através da organização e participação em provas desportivas, mobilizar os jovens e a sociedade para os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas (United Nations Millenium Goals – MDG), como a erradicação da fome e da pobreza extrema, a promoção da igualdade entre sexos, autonomia das mulheres e sensibilização para o VIH/SIDA.

Para Syndiély Wade "os atletas fascinam a juventude" e, como tal, "temos de encorajá-los a usar o seu estatuto de estrela ao serviço do Desenvolvimento Humano".
Publicação: Infordesporto
Miguel Barbosa garante que está preparado para chegar ao final do Lisboa-Dakar'2007 e avança que pretende situar-se perto dos dez lugares cimeiros, habitualmente destinados às equipas oficiais.

"Chegar ao fim é o primeiro passo. Mas queremos mais do que isso. A verdade é que queremos ficar atrás das equipas oficiais, ou seja, logo atrás dos dez primeiros, o que será um excelente resultado, se o conseguirmos", explicou o piloto português que corre ao volante de um Proto Dessoude.

Miguel Barbosa, que venceu este ano o título de vice-campeão português todo-o-terreno, não ignora o facto de as equipas oficiais serem praticamente "imbatíveis", mas acredita que ficar perto destas "é possível", sublinhando que a dupla "está motivada e tem condições para chegar ao fim."O piloto lisboeta considera que esta "é uma prova especial, muito sui-generis". "É uma prova muito longa e sabemos gerir esse facto. Vamos dar o nosso melhor", garantiu.
Publicação: Jornal Record
Leal dos Santos quer entrar para a história

O português Ricardo Leal dos Santos está apostado em ser o primeiro piloto da história a acabar sozinho, ao volante de um automóvel, por dois anos consecutivos, o Lisboa-Dacar, que parte dia 6 de Janeiro de Lisboa.

"Vou tentar chegar ao fim. Se isso acontecer, vou ser o único a terminar duas vezes a solo.

Já houve pilotos que terminaram a solo, como o Schlesser, mas nunca duas vezes", explicou à Agência Lusa o ex- vencedor da Taça do Mundo de "quads", que trocou as motos de quatro rodas pelas carros na edição 2006 da prova africana.

Fonte: O Jogo

Carlos Sousa admite deixar a VW para 2008 e dá favoritismo à Mitsubishi

O piloto português Carlos Sousa admitiu que a Volkswagen poderá deixar de equipar o Team Lagos para o Lisboa-Dakar2008, se os resultados obtidos na edição 2007 forem bons e a marca mantiver a sua actual postura.

"Eu e o Team Lagos temos um compromisso de dois anos, mas o nosso compromisso não está de todo fechado com a Volkswagen para o próximo ano. Esta equipa vai continuar, mas eu, por mim - e faço minhas estas palavras -, não me considero um piloto qualquer e ser cliente a cem por cento não me agrada".

O piloto português considerou que, no caso de ter uma boa prestação na próxima edição, a sua actual equipa deveria encontrar outras possibilidades para o futuro. "Ou a Volkswagen muda um pouco a sua postura, ou serei eu próprio a dizer que devemos procurar outra marca", afirmou, assegurando que o Team Lagos "não tem nenhum contrato com a Volkswagen nacional ou internacional" e é "um cliente pagador".O piloto luso admite que cabe a ele "a responsabilidade de fazer uma boa prova e mostrar que o Team Lagos deve ser tratados de outra maneira além de cliente".

"Se o programa é a dois anos, se eu comecei a fazer provas estes ano, se vou fazer o Dacar este ano e no próximo ano tenho um conjunto de quatro provas, mais sessão de treinos, de certeza que vou aparecer com outro andamento, outro ritmo e outra força no Dakar de 2008", acrescentou Sousa, sublinhando que será "o último Lisboa-Dakar e o 30º".

Por outro lado, Carlos Sousa atribuiu à Mitsubishi o favoritismo para vencer o Lisboa-Dakar2007, que parte sábado dos Jerónimos, mas considera que a Volkswagen tem argumentos para discutir o triunfo.

"A Mitsubishi parte como grande favorita, que é, pelos pilotos que tem, pela equipa técnica, pelo ADN. Quando digo ADN quero dizer que está no 'sangue'. A Mitsubishi para o todo-o-terreno não tem segredos e é sem dúvida a equipa a bater, a mais difícil de superar e a grande candidata à vitória no Dakar", disse o piloto, que espera melhorar o sétimo lugar de 2006.
Publicação: Infordesporto
Madalena assume todos os riscos

A piloto de Cascais está preparada para o Dakar

Madalena Antas apresentou formalmente o projecto Lisboa-Dakar 2007, tendo conseguido reunir na sua casa, em Cascais, muitos amigos, patrocinadores e ainda alguns convidados muito especiais, que foram surpreendidos também pela revelação (em primeira mão) das suas primeiras obras, que identificam um dos seus hobbies mais explorados: a pintura!

Não faltaram o anfitrião da prova, Prof. Carmona Rodrigues, António Capucho, Presidente da Câmara Municipal de Cascais (que apoia a piloto) e alguns convidados de relevo, como «Nicha» Cabral, José Megre, André Dessoude, Patrick Antoniolli, Carlos Barbosa, Armindo Araújo, Bianchi Prata, Hélder Rodrigues, Miguel Barbosa, Pedro Matos Chaves, isto para além de um conjunto alargado de amigos, patrocinadores, enfim, todas as pessoas importantes para que Madalena Antas se sentisse por demais apoiada nesta sua segunda aventura «dakariana»...

São mais do que conhecidos os planos de Madalena Antas para o Lisboa-Dakar 2007: integra uma das melhores equipas privadas que vão participar na aventura africana, escolheu Patrick Antoniolli para a acompanhar e apresenta-se determinada a chegar ao lago Rosa subindo ao pódio da mais exigente prova de Todo-o-Terreno do Mundo.

Os seus patrocinadores, Vodafone, Louropel, Elf, Brisa/Via Verde, Canal Odisseia, Precision, Nissan e Lux confiaram no projecto e têm presença destacada quer no Nissan Path-finder desenhado pelo Ricardo Santos da Speed quer em toda a imagem exibida pela equipa de pilotos que, se fosse necessário, partiria já amanhã rumo a Dakar.

Estamos preparados para partir. Este ano, consegui fazer mais de 1000 km no deserto, o que me dá bastante confiança nas pistas de areia. Fizemos testes importantes em Marrocos e para além disso preparo-me todos os dias fisicamente para conseguir enfrentar todos os desafios que o Dakar nos vai propor. Tenho como estratégia de corrida chegar com o carro «novo» à Mauritânia, pois o Dakar a sério só começa aí… Queremos chegar nos 25 primeiros, o que sendo um objectivo ambicioso, não nos parece impossível de concretizar… sempre pelo percurso e sem «atalhos», pois não quero nunca que duvidem da honestidade com que nos dispomos a participar, quanto mais dos resultados que obtemos. Quem nos apoia, merece todo este empenhamento”.------------------------------

Correr e pintar ou pintar a correr?

Para todos nós, tal como pintar, pilotar é uma arte. Para os pintores (que não pilotam), pilotar é, normalmente... um desporto. Para todos nós (mais ligados ao desporto motorizado), descobrir que a Madalena «pinta» faz-nos pelo menos... ter curiosidade!Pois bem, alguns trabalhos estiveram pela primeira vez frente aos vossos olhos, definidos como “momentos de felicidade”, que até agora não tinham passado para fora do «filtro» condescendente e orgulhoso da mãe e de alguns familiares e amigos.

Madalena partilhou finalmente a sua arte, arriscando-se, com a determinação que se lhe reconhece, a todas as nossas críticas e comentários.Sem medos, portanto, colocou à frente dos olhos dos presentes pouco mais de uma dezena de quadros que exibem técnicas difíceis, mas que revelam imagens lindíssimas, baseadas principalmente na suavidade das cores e em temas bem humanos, em que a beleza, para além de sempre explícita, ainda é produzida e aperfeiçoada, remetendo-nos, às vezes, para um universo de banda desenhada.

Só mesmo visto e espera-se que no «intervalo das corridas» haja tempo para montar uma primeira mostra, porque todos ficaram com a sensação de que vale a pena.

Madalena Antas revelou-nos, portanto, a sua tão propalada faceta artística, que para ela é real, mas que para muitos outros não passa das últimas linhas de uma «ficha pessoal» de apresentação, que se inventa, até porque ninguém vai confirmar se corresponde à realidade.“Ultimamente, tenho deixado este hobbie um pouco para trás, mas está prometido que, após o Dakar, me vou dedicar um pouco mais a «esta causa». Pintar dá-me muita paz de espírito, permite-me reflectir com mais objectividade em tudo o que me rodeia e, por vezes, decifrar «enigmas» que parecem irresolúveis em situações normais”, explica a piloto, que confessa ter hesitado quando a mãe, Teresa Cupertino de Miranda, lhe falou em expor os quadros, mas... “Admito que foi a melhor forma de arriscar ser «comentada». Afinal, estamos entre amigos e é menos difícil para mim ouvir estas críticas, que são feitas por pessoas que fazem parte do meu quotidiano. Para mais tarde, outros olhares. Para já, vamos arrumar os quadros e pensar só no Dakar”

.«Explicado» que está (confirmado para poucos) mais este «dom» de Madalena Antas, resta-nos esperar que a piloto/pintora pinte agora o Lago Rosa na sua perspectiva ideal: do alto do pódio do Lisboa-Dakar 2007.
Publicação: Jornal Motor